Você sabe o que é melasma?
- Centrofacial (envolve bochechas, testa, região acima do lábio superior, nariz e queixo), sendo este o tipo mais comum.
- Malar que envolve bochechas e nariz
- Mandibular, que acomete a região da mandíbula, e é menos comum.
Ainda, pode também localizar-se nos braços, colo e pescoço.
Acomete mais mulheres, mas os homens também podem ser afetados, de cor de pele mais morena (são os fototipos mais altos).
A causa do melasma ainda não está totalmente esclarecida, mas uso de anticoncepcionais orais, gestação, exposição solar e até mesmo a exposição a luz visível de computadores e lâmpadas pioram o melasma naqueles predispostos.
As lesões são causadas por deposição da melanina (pigmento que da cor a pele) nas camadas mais superficiais (epiderme) e derme (mais profunda).
E o que isso significa?
Que o melasma epidérmico tem melhor resposta ao tratamento.
É importante salientar que por tratar-se de uma condição crônica, recidivante, os cuidados devem ser constantes.
As pessoas que tem melasma, devem evitar tratamentos que provoquem um processo inflamatório intenso na pele, deixando-a irritada (vermelha) com risco de piora do melasma.
Por ser de etiologia multifatorial, há varias formas de tratamento, como uso de clareadores tópicos, peelings superficiais que promovem a esfoliação da pele, laser, microagulhamento, drug delivery (infusão de medicamentos na pele), roupas com fotoproteção, medicações orais e principalmente o uso de filtros solares com proteção contra os raios ultravioletas A e B, inclusive para manutenção do tratamento realizado.
Além de um fator de proteção alto, deve ter cor, que protege contra a luz visível.
Vale ressaltar que, até hoje, ainda não existe a cura definitiva para o melasma!
O uso indiscriminado de clareadores sem orientação pode levar a complicações como manchas acinzentadas (ocronose exógena) ou leucodermia puntata (pequenas manchinhas brancas).
Procure o médico dermatologista! Somente ele está apto a trata-lo adequadamente.