Unhas Frágeis
As unhas apresentam duas alterações básicas chamadas de onicorrexe, que são sulcos longitudinais paralelos (estrias), consequente a alguma doença ou sem causa definida, e piora com a idade.
Há relação com a ausência da lúnula (diminuição do tamanho da matriz), que é aquela parte branquinha em forma de meia lua, que aparece por transparência.
Quando existe um sulco único, é preciso cuidado, pois pode ser consequente a um cisto, tumor ou verruga.
A outra alteração chama-se onicosquizia, que é a descamação horizontal da unha, ocorre devido a traumas frequentes, uso de produtos químicos como detergentes, umidade constante sobre as unhas e idade avançada.
Unhas levam de 5-6 meses para se regenerar completamente e estão sujeitas a agressões diárias. Nas pessoas com idade mais avançada, em que o crescimento é mais lento, tem maiores chances de apresentar essas alterações.
Essas alterações acometem cerca de 20% das mulheres. A unha é formada por uma proteína chamada queratina e outras células que ligam essas proteínas entre si.
Com o aumento da idade, a ligação entre essas células torna-se mais frágil. Associado a menor taxa de crescimento, essa fragilidade aumenta.
Vale lembrar que a adesão entre essas células é mais fraca nas mulheres do que nos homens.
Outros fatores de risco associados para piora incluem: menopausa, história familiar positiva, manicure profissional com frequência e o uso de removedores de esmalte.
Ecomo tratare evitar que o quadro piore?
– Usar luvas de algodão antes das luvas de borracha, para evitar traumas;
– Manter as unhas curtas para evitar a piora com o trauma;
– Aplicar óleo de oliva, que melhora a humidade e resistência a quebra;
– Aplicar hidratantes mais gordurosos;
– Esmaltes fortalecedores podem ser usados, por tempo limitado, pois apesar do aumento da dureza, pode facilitar a quebra, por perda de flexibilidade;
– Dieta restrita em proteínas pode ser um dos fatores de piora;
– Outros cuidados incluem evitar traumas na área da cutícula, pois eoa tem um papel de proteção da unha.
As vezes não é necessário o uso de vitaminas orais. Por isso, se apesar dos cuidados não houver melhora, procure um médico dermatologista pois ele poderá orientá-lo sobre o tratamento adequado para seu caso.